Medicina - Vestibular 2024-1

Inscrições abertas para a segunda etapa (Rede PEBA/Bolsistas) até 16/10.

Curso de Medicina - Saiba tudo sobre a graduação

O curso de medicina é sem sombra de dúvidas um dos mais desejados, senão o mais desejado de todo o Brasil. Afinal de contas a atuação do Médico exerce um papel de enorme importância na sociedade, que é manter a saúde das pessoas e salvar vidas! Além disso é umas das profissões mais bem remuneradas e reconhecidas em nosso País.

Foi acreditando nos sonhos daqueles que desejam exercer esse importante papel social, profissional e humano que a Facape trouxe para a nossa região mais uma oportunidade de formar profissionais nessa área.

O curso de medicina da FACAPE nasceu com a visão de formar profissionais médicos com perfil generalista, humanista e crítico-reflexivo do seu ambiente de atuação, capazes de atuar em diferentes níveis de atenção à saúde.

O nosso vestibular de medicina visa oportunizar ao candidato maiores chances de obter aprovação. Serão ofertadas 50 vagas por semestre, distribuídas em três etapas distintas e consecutivas, o que permite ao candidato participar de todas as três. Saiba mais!

Um pouco da trajetória do Curso

Aprovação do Curso

O Conselho Estadual de Pernambuco (CEE-PE) aprovou, por unanimidade, a implantação do curso de medicina em junho de 2021. O processo para a implantação do curso começou em 2018.

A parte pedagógica do projeto foi elaborada pela equipe do NDE – Núcleo Docente Estruturante. O curso teve seu plano pedagógico elaborado considerando o objetivo de formar profissionais para medicina comunitária.

Aprovação do Curso
O Curso

A proposta da Facape é formar profissionais médicos com perfil generalista, humanista e crítico-reflexivo do seu ambiente de atuação, capazes de atuar em diferentes níveis de atenção à saúde.

O curso de medicina terá um importante impacto social na região, uma vez que o programa de bolsas de estudo, aprovado na Câmara de Vereadores do Município de Petrolina-PE, democratizou ainda mais o acesso ao ensino superior.

A Facape é a primeira Autarquia Municipal de Pernambuco a ter o curso de medicina aprovado.

O Curso
Vagas

De acordo com o projeto pedagógico do curso, 20% das 100 vagas que serão ofertadas a cada ano, serão destinadas exclusivamente para estudantes do Vale do São Francisco e dos municípios que compõem a rede PEBA. O objetivo é que os profissionais formados pela Facape possam atuar na Região do Vale do São Francisco.

O acesso também será através da nota do Enem e para bolsistas dentro dos critérios da Lei Municipal Nº 3.480 de 10 de dezembro de 2021, atendendo alunos oriundos de escolas públicas, alunos de escolas particulares que tiveram bolsa 100% durante todo o ensino médio, servidores públicos municipais de Petrolina-PE e dependentes.

Vagas
Estrutura

A Facape trabalhou a adequação arquitetônica do Campus, melhorando a infraestrutura com adequação das medidas contra incêndios e acessibilidade em toda a área construída, incluindo portas mais largas nas salas de aula, abertas para fora, rampas, corrimões, linhas horizontais para deficientes visuais (piso tátil), além das plantas dos laboratórios do curso e os locais onde esses laboratórios serão instalados.

As plantas das salas de tutoria também foram apresentadas, já que são obrigatórias, por se tratar de um curso que tem em seu projeto, aulas baseadas em metodologia ativa.

Estrutura

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DADOS SOBRE O CURSO DE MEDICINA

Curso: Graduação em Medicina

Modalidade: Bacharelado

Turno de Funcionamento: Integral

Número de vagas: 100 VAGAS ANUAIS

Número de entradas anuais: 02 (duas), com seleções semestrais

Regime de matrícula: seriado semestral

Duração do Curso: 12 semestres

Tempo máximo para integralização: 18 semestres

A estrutura modular do Curso de Medicina da FACAPE viabiliza a interdisciplinaridade, com o ensino centrado nas necessidades de aprendizagem dos estudantes.

Os conteúdos das ciências básicas e clínicas são desenvolvidos de forma integrada e em torno dos problemas prioritários de saúde da população, o que permite uma visão global e sistêmica desses conteúdos.

A proposta de interdisciplinaridade e ação multiprofissional do currículo permeia a integração do meio acadêmico da FACAPE como agente ativo e, não apenas, como usuário, com os serviços conveniados, públicos e privados.

Os oito primeiros períodos, considerados básicos e pré-clínicos, são organizados em forma de módulos que permitem reunir problemas e matérias, dando atenção aos problemas mais prevalentes da sociedade; os quatro últimos períodos (9o ao 12o semestre) compõem o Internato Médico. A aprendizagem acontece por meio do estudo de casos reais, considerando que a metodologia é condizente com a proposta para os oito períodos iniciais, ou seja, o discente enfrenta os problemas de saúde, buscando sua compreensão e solução. Portanto, a metodologia de ensino-aprendizagem centra-se no discente como sujeito da aprendizagem e, no professor, como o facilitador neste processo.

INFRAESTRUTURA

2.1 Instalações Físicas

Para atender o Plano de Expansão de Cursos projeta-se uma correspondente expansão da área física e de equipamentos. O campus universitário da FACAPE conta com uma área de 44.700 m2, dos quais 10.535 m2 de área construída, 15.870 m2 de estacionamento com área pavimentada, 9.880m2 de área livre e área verde e 8.415 m2 de área de passeio.

O Curso de Medicina, inicialmente, está sendo instalado no Bloco 01, contemplando prédio da administração, salas de exposição teórica e de tutorias que contarão com a estrutura necessária para o desenvolvimento adequado das atividades programadas, e mais um prédio térreo, ocupando uma área de 550m2, onde serão instalados os laboratórios (anatomia, microscopia, bioquímica e simulação realística), que servirão de base de estudos para os alunos do curso, atendendo aos requisitos de acessibilidade, nos termos da Lei nº 10.098/2000, satisfazendo às exigências de acesso às pessoas deficientes aos espaços e ao processo educacional.

Salas voltadas para instalações docentes, coordenação de curso e exclusivas para estudantes – centro acadêmico – foram adequadamente dimensionadas, dotadas de iluminação, mobiliário e aparelhagem específica para o adequado exercício dessas atividades.

2.2 Laboratórios

Laboratório de Anatomia – 68,73 m2 (em fase de conclusão) – O laboratório atenderá satisfatoriamente o locus ao desenvolvimento de aulas teórico-práticas, onde serão realizadas correlações e discussões anatomo-clínicas, com mediação dos professores e monitores, contextualizando o estudo da anatomia ao cotidiano da prática profissional. O laboratório possuirá quadro branco para uso de caneta hidrográfica, equipamentos multimídia, visando à utilização de ferramentas interativas de ensino-aprendizagem em anatomia.

Laboratório de Microscopia – 68,73 m2 (em fase de conclusão) – O laboratório será equipado com microscópios binoculares, um microscópio trinocular, com sistema de projeção do material a ser observado e coleção de lâminas histológicas.

Este laboratório conta também com quadro branco para dar suporte necessário ao docente na parte teórica.

Laboratório de Bioquímica – 68,73 m2 (em fase de conclusão) – O local onde o aluno utiliza para compreender os princípios da estrutura e função dos componentes químicos-moleculares, mecanismos bioquímicos, genéticos e moleculares do funcionamento celular. Será equipado com microscópios binoculares, um microscópio trinocular, com sistema de projeção do material a ser observado e coleção de lâminas histológicas. Este laboratório contará também com quadro branco para dar o suporte necessário ao docente na parte teórica. O equipamento descrito para estes laboratórios se somará ao descrito para o laboratório de microscopia.

Laboratório de Simulação Realística – 68,73 m2. (em fase de conclusão) – Permite a realização de atividades antecipatórias das práticas com o paciente real, preparando o estudante para o exercício técnico e intelectual de sua futura profissão, valorizando os preceitos da bioética. Este cenário foi concebido para permitir aos alunos o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao profissional médico e previstas no PPC. Estas incluem desde habilidades psicomotoras, como punção venosa, entubação endotraqueal, cateterização vesical, técnicas semiológicas, até situações clínicas simuladas, onde a capacidade analítica e de decisão estejam envolvidas. O LHS contempla ainda, a possibilidade de utilização de pacientes simulados (atores) para o desenvolvimento das habilidades de comunicação. Este laboratório será equipado com diversos simuladores.

2.3 Biblioteca Central

A Biblioteca Professor Luciano José Pinto Barbosa está aberta à comunidade para leitura, estudo, pesquisas, com acesso livre ao acervo. Dotada de espaços climatizado para estudo individual e em grupo, para uso da internet, projeção de filmes/vídeo e hemeroteca; Para os serviços de apoio são constituídos através da Coordenação técnica de uma bibliotecária, de profissionais que trabalham na recuperação e manutenção do acervo. A informatização do acervo está disponível para consulta aos usuários no balcão de atendimento.

Com uma área física de 1.489m2, para as Pessoas com Deficiência (PcDs), a Biblioteca tem espaço físico adequado – rampas, portas amplas e Wc’s especiais.

OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Formar profissionais médicos com perfil generalista, humanista e crítico-reflexivo do seu ambiente de atuação, capazes de atuar em diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, seja no âmbito individual ou coletivo, através de uma formação pautada em princípios éticos, de responsabilidade social e compromisso com a cidadania e a dignidade humana, valorizando a saúde integral do ser humano e a determinação social do processo de saúde-doença.

3.2 Objetivos Específicos

✓ Relacionar e utilizar os conhecimentos das áreas básicas, clínicas, cirúrgicas e da saúde coletiva para atuar na solução dos problemas mais relevantes que comprometem a saúde dos indivíduos e famílias.

✓ Compreender e agir frente aos problemas mais comuns dentro da visão integral do processo saúde-doença, assim como os determinantes socioeconômicos, culturais e políticos, bem como os aspectos comportamentais relevantes para a promoção, prevenção e recuperação da saúde.

✓ Ter a capacidade de estabelecer a relação médico-paciente, médico-família e multidisciplinar, sob padrões éticos, técnicos e humanísticos adequados e legitimados.

✓ Trabalhar em equipe com outros profissionais de saúde, evidenciando compromisso social com a melhoria contínua do atendimento e do desempenho dos serviços de saúde, sob a perspectiva da universalidade e equidade.

✓ Utilizar de forma adequada, do sistema de referência e contra referência, quando necessário ao diagnóstico, tratamento e recuperação das pessoas sob seus cuidados.

✓ Ser capaz de prestar atendimento de emergência e providenciar os cuidados especializados requeridos.

✓ Saber utilizar os conhecimentos e recursos tecnológicos com a máxima efetividade, eficácia e segurança com o menor custo, de forma a contribuir para a racionalização dos gastos em saúde e a adequada alocação de recursos.

✓ Reconhecer a educação continuada como uma estratégia voltada para seu crescimento profissional e também pessoal.

✓ Conhecer as políticas públicas de saúde e as estratégias de intervenção, visando assegurar a universalidade, a equidade, a resolubilidade e a continuidade dos cuidados de saúde.

✓ Reconhecer os organismos e códigos legais que regulamentam o exercício profissional dos profissionais médicos.

✓ Saber lidar com os diversos tipos de comportamentos, crenças, ideias e individualidades das pessoas.

✓ Construir um perfil de comportamento que valoriza e respeita o ser humano, que tenha compaixão e senso ético na formação profissional.

✓ Adquirir conhecimentos e desenvolver capacidade de uso de recursos e instrumentos de informação médica.

PERFIL DO FORMANDO

A diversidade e a complexidade dos campos de atuação dos profissionais de saúde exigem um novo delineamento para o âmbito específico de cada profissão. De uma maneira geral, todos os profissionais de saúde deverão estar dotados de competências (conhecimento, habilidades e atitudes) que possibilitem a sua interação e atuação multiprofissional, tendo como beneficiários os indivíduos e a comunidade, promovendo a saúde para todos.

A FACAPE propõe em seus princípios e finalidades para o curso de medicina a formar o profissional médico com “formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença”, em acordo pleno com os pressupostos estabelecidos na Resolução nº 3 de 20 de junho de 2014, das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s, 2014).

Em consonância com as DCN’s 2014, e pautados pela necessária articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro exercício profissional médico, a formação geral do graduado em medicina do curso proposto pela FACAPE desdobrar-se-á nas seguintes áreas:

Área I – Atenção à Saúde;

Área II – Gestão em Saúde;

Área III – Educação em Saúde.

Na Atenção à Saúde, o graduando será formado para sempre ter em mente as dimensões da diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais aspectos que compõem o espectro da diversidade humana e que singulariza cada pessoa ou cada grupo social, no sentido de concretizar:

I – Acesso universal e equidade como direito à cidadania, sem privilégios nem preconceitos de qualquer espécie, tratando as desigualdades com equidade e atendendo as necessidades pessoais específicas, segundo as prioridades definidas pela vulnerabilidade e pelo risco à saúde e à vida, observado o que determina o Sistema Único de Saúde (SUS);

II – Integralidade e humanização do cuidado por meio de prática médica contínua e integrada, com as demais ações e instâncias de saúde, de modo a construir projetos terapêuticos compartilhados, estimulando o autocuidado e a autonomia das pessoas, famílias, grupos e comunidades, e reconhecendo os usuários como protagonistas ativos de sua própria saúde;

III – Qualidade na atenção à saúde, pautando seu pensamento crítico, que conduz o seu fazer, nas melhores evidências científicas, na escuta ativa e singular de cada pessoa, família, grupos e comunidades e nas políticas públicas, programas, ações estratégicas e diretrizes vigentes;

IV – Segurança na realização de processos e procedimentos, referenciados nos mais altos padrões da prática médica, de modo a evitar riscos, efeitos adversos e danos aos usuários, a si mesmo e aos profissionais do sistema de saúde, com base em reconhecimento clínicoepidemiológico, nos riscos e vulnerabilidades das pessoas e grupos sociais;

V – Preservação da biodiversidade com sustentabilidade, de modo que, no desenvolvimento da prática médica, sejam respeitadas as relações entre ser humano, ambiente, sociedade e tecnologias, e contribua para a incorporação de novos cuidados, hábitos e práticas de saúde;

VI – Ética profissional, fundamentada nos princípios da Ética e da Bioética, levando em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico;

VII – Comunicação, por meio de linguagem verbal e não verbal, com usuários, familiares, comunidades e membros das equipes profissionais, com empatia, sensibilidade e interesse, preservando a confidencialidade, a compreensão, a autonomia e a segurança da pessoa sob cuidados;

VIII – Promoção da saúde, como estratégia de produção de saúde, articulada às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribuindo para construção de ações que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde;

IX – Cuidado centrado na pessoa sob seus cuidados, na família e na comunidade, no qual prevaleça o trabalho Interprofissional, em equipe, com o desenvolvimento de relação horizontal, compartilhada, respeitando-se as necessidades e desejos da pessoa sob cuidado, família e comunidade, a compreensão destes sobre o adoecer, a identificação de objetivos e responsabilidades comuns entre profissionais de saúde e usuários no cuidado;

X – Promoção da equidade no cuidado adequado e eficiente das Pessoas com Deficiência (PcD’s), compreendendo os diferentes modos de adoecer, nas suas especificidades.

Na Gestão em Saúde, o curso de medicina proposto pela FACAPE visará à formação do médico capaz de compreender os princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde, e participar de ações de gerenciamento e administração para promover o bem-estar da comunidade, por meio das seguintes dimensões:

I – Gestão do Cuidado, com o uso de saberes e dispositivos de todas as densidades tecnológicas, de modo a promover a organização dos sistemas integrados de saúde para a formulação e desenvolvimento de Planos Terapêuticos individuais e coletivos;

II – Valorização da Vida, com a abordagem dos problemas de saúde recorrentes na atenção básica, na urgência e na emergência, na promoção da saúde e na prevenção de riscos e danos, visando à melhoria dos indicadores de qualidade de vida, de morbidade e de mortalidade, por um profissional médico generalista, propositivo e resolutivo;

III – Tomada de Decisões, com base na análise crítica e contextualizada das evidências científicas, da escuta ativa das pessoas, famílias, grupos e comunidades, das políticas públicas sociais e de saúde, de modo a racionalizar e otimizar a aplicação de conhecimentos, metodologias, procedimentos, instalações, equipamentos, insumos e medicamentos, de modo a produzir melhorias no acesso e na qualidade integral à saúde da população e no desenvolvimento científico, tecnológico e inovação que retroalimentam as decisões;

IV – Comunicação, incorporando, sempre que possível, as novas tecnologias da informação e comunicação (TICs), para interação à distância e acesso a bases remotas de dados;

V – Liderança exercitada na horizontalidade das relações interpessoais que envolvam compromisso, comprometimento, responsabilidade, empatia, habilidade para tomar decisões, comunicar-se e desempenhar as ações de forma efetiva e eficaz, mediada pela interação, participação e diálogo, tendo em vista o bem-estar da comunidade;

VI – Trabalho em Equipe, de modo a desenvolver parcerias e constituição de redes, estimulando e ampliando a aproximação entre instituições, serviços e outros setores envolvidos na atenção integral e promoção da saúde;

VII – Construção participativa do sistema de saúde, de modo a compreender o papel dos cidadãos, gestores, trabalhadores e instâncias do controle social na elaboração da política de saúde brasileira;

VIII – Participação social e articulada nos campos de ensino e aprendizagem das redes de atenção à saúde, colaborando para promover a integração de ações e serviços de saúde, provendo atenção contínua, integral, de qualidade, boa prática clínica e responsável, incrementando o sistema de acesso, com equidade, efetividade e eficiência, pautando-se em princípios humanísticos, éticos, sanitários e da economia na saúde.

Na Educação em Saúde, o graduando de medicina da FACAPE deverá ser corresponsável pela própria formação inicial, continuada e em serviço, e pela sua autonomia intelectual e responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e ao estímulo à mobilidade acadêmica e profissional, tendo por objetivos:

I – Aprender a aprender, como parte do processo de ensino aprendizagem, identificando conhecimentos prévios, desenvolvendo a curiosidade e formulando questões para a busca de respostas cientificamente consolidadas, construindo sentidos para a identidade profissional e avaliando, criticamente, as informações obtidas, preservando a privacidade das fontes;

II – Aprender com autonomia e com a percepção da necessidade da educação continuada, a partir da mediação dos professores e profissionais do SUS, desde o primeiro ano do curso;

III – Aprender inter-profissionalmente, com base na reflexão sobre a própria prática e pela troca de saberes com profissionais da área da saúde e outras áreas do conhecimento, para a orientação da identificação e discussão dos problemas, estimulando o aprimoramento da colaboração e da qualidade da atenção à saúde;

IV – Aprender em situações e ambientes protegidos e controlados, ou em simulações da realidade, identificando e avaliando o erro, como insumo da aprendizagem profissional e organizacional e como suporte pedagógico;

V – Comprometer-se com seu processo de formação, envolvendo-se em ensino, pesquisa e extensão e observando o dinamismo das mudanças sociais e científicas que afetam o cuidado e a formação dos profissionais de saúde, a partir dos processos de auto avaliação e de avaliação externa dos agentes e da instituição, promovendo o conhecimento sobre as escolas médicas e sobre seus egressos;

VI – Participação de programas de Mobilidade Acadêmica e Formação de Redes Estudantis ofertados a estudantes, professores e profissionais da saúde, com ampliação das oportunidades de aprendizagem, pesquisa e trabalho, que viabilizarão a identificação de novos desafios da área, que estabelecerão compromissos de corresponsabilidade com o cuidado com a vida das pessoas, famílias, grupos e comunidades, especialmente nas situações de emergência em saúde pública, nos âmbitos nacional e internacional;

VII – Dominar língua estrangeira, de preferência uma língua franca, para manter-se atualizado com os avanços da medicina conquistados no país e fora dele, bem como para interagir com outras equipes de profissionais da saúde em outras partes do mundo e divulgar as conquistas científicas alcançadas no Brasil;

No âmbito mais específico da formação profissional e baseado nas DCNs (2014), o curso de medicina proposto pela FACAPE estabelece como prioridade as seguintes capacidades e desempenhos a serem desenvolvidos durante o processo de formação na graduação:

No âmbito da Atenção às Necessidades Individuais de Saúde o graduando deverá desenvolver como ação-chave a Identificação de Necessidades de Saúde, que comporta os seguintes desempenhos e seus respectivos descritores:

I – Realização da História Clínica, na qual estabelece relação profissional ética no contato com as pessoas sob seus cuidados, familiares ou responsáveis; identifica situações de emergência, desde o início do contato, atuando de modo a preservar a saúde e a integridade física e mental das pessoas sob cuidado; orienta o atendimento às necessidades de saúde, sendo capaz de combinar o conhecimento clínico e as evidências científicas, com o entendimento sobre a doença, na perspectiva da singularidade de cada pessoa; utiliza-se de linguagem compreensível no processo terapêutico, estimulando o relato espontâneo da pessoa sob cuidados, tendo em conta os aspectos psicológicos, culturais e contextuais, sua história de vida, o ambiente em que vive e suas relações sócio-familiares, assegurando a privacidade e o conforto; favorece a construção de vínculo, valorizando as preocupações, expectativas, crenças e os valores relacionados aos problemas relatados trazidos pela pessoa sob seus cuidados e responsáveis, possibilitando que ela analise sua própria situação de saúde, o que permite gerar autonomia no cuidado; identifica os motivos ou queixas, evitando julgamentos, e considerando o contexto de vida e dos elementos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e a investigação de práticas culturais de cura em saúde, de matriz afro-indígena-brasileira e de outras.

ESTRUTURA CURRICULAR

Características Gerais do Modelo Pedagógico

Na Faculdade de Petrolina – FACAPE, o Curso Medicina será desenvolvido em 6 (seis) anos (12 semestres): 2 (dois) anos (4 semestres) compondo o primeiro ciclo de aprendizagem (ênfase em conhecimentos básicos aos aplicados e aos cenários de práticas relevantes), 2 (dois) anos (4 semestres) no segundo ciclo de aprendizagem (ênfase nos conhecimentos aplicados), e 2 (dois) anos (4 semestres) no terceiro ciclo de aprendizagem na modalidade Internato Médico.

Os 8 (oito) primeiros semestres serão distribuídos em 8 (oito) Módulos Educacionais Temáticos (1 (um) módulo por semestre). Cada módulo será composto por 6 (seis) Unidades Curriculares, sendo 3 (três) delas horizontais, de 6 (seis) a 7 (sete) semanas de duração cada uma, e 2 (duas) longitudinais, que perpassam o semestre todo e duram 20 (vinte) semanas cada uma (MISCO – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade e HAMA – Habilidades Médicas e Atitudes) e 1(uma) Unidade de Conhecimentos Gerais (com 2 disciplinas gerais em cada Unidade) que ocorrem apenas nos três primeiros semestres do curso. A Unidade de Conhecimentos Gerais corresponde a “Educação Médica Inclusiva e Social (EMIS)”, e será de caráter curricular obrigatório para toda a instituição, e corresponde a um conjunto de 6 (seis) Disciplinas ministradas, 2 (duas) por semestre, com duração de 20 (vinte) semanas por semestre cada uma. A MISCO e as HAMA permearão todo o 1º e o 2º Ciclos de aprendizagem, e ocorrerão nos 8 (oito) primeiros semestres.

O internato médico, desenvolvido no 3º ciclo, é considerado elemento fundamental na formação profissional e ocorrerá em um período de 2 (dois) anos letivos no final do Curso.

Componentes Curriculares do Curso de Medicina

O Curso de Medicina da FACAPE é constituído pelos seguintes componentes curriculares:

1- Módulos Educacionais Temáticos

a- Unidades Curriculares Horizontais

b- Unidades Curriculares Longitudinais

c- Unidades Curriculares de Conhecimentos Gerais (EMIS)

2- Atividades Complementares e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Módulos Educacionais Temáticos

Cada Módulo Educacional é constituído por 6 (seis) Unidades Curriculares, que constituem 1 (um) semestre do Curso. Cada Módulo possui 3 (três) Unidades Curriculares Horizontais, 2 (duas) Transversais e 1 Unidade de Conhecimentos Gerais (com 2 disciplinas cada). A carga horária total de um Módulo corresponde à carga horária total do semestre.

As Unidades Curriculares que constituem cada Módulo devem estabelecer uma relação dialógica, tanto no que se refere à operacionalização das atividades didáticas, como na organização e integração do conhecimento trabalhado no módulo. Para tanto, os docentes que participam de cada módulo devem manter reuniões regulares ao longo de cada semestre no sentido de partilhar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades de ensino-aprendizagem.

A organização modular do currículo contribui decisivamente para aclarar a estrutura dos conteúdos, os critérios para sua seleção, abordar o desenvolvimento de atitudes e habilidades complexas e colocar uma linha de progressão da aprendizagem (DUNN e COLS., 1988). Segundo Sacristán (2000), as vantagens da opção pela organização modular do currículo podem ser agrupadas em torno de uma série de razões:

O módulo facilita a motivação do aluno, que pode observar melhor a coerência e a relação dos conteúdos;

Permite estabelecer relações entre conteúdos diversos que poderiam se conectar mais dificilmente se o mesmo professor os tratasse em momentos diversos ou distintos professores abordando-os em matérias e horários diferentes;

Permite conectar conteúdos intelectuais a atividades práticas e habilidades diversas contextualizadas;

Promove o desenvolvimento de atividades de forma integrada, com significado para o aluno e permite a avaliação conjunta das atividades diversas.

        – Unidades Curriculares Horizontais

Cada Unidade Curricular (UC) corresponde a um conjunto de conhecimentos das ciências básicas e clínicas cuja aplicação se dá de forma integrada. Cada Unidade Curricular Horizontal tem carga horária de: 108 (cento e oito) horas (UCs de 6 (seis) semanas) ou de 126 (cento e vinte e seis) horas (UCs de 7 (sete) semanas).

A organização das Unidades Curriculares no currículo se dá de forma a respeitar a aprendizagem do aluno de maneira crescente, segundo graus de profundidade e complexidade do conhecimento, segundo a espiral construtivista preconizada por Bruner (1972).

        – Unidades Curriculares Longitudinais

As Unidades Curriculares Longitudinais são desenvolvidas ao longo dos 8 (oito) primeiros semestres e atravessam toda a extensão do primeiro e segundo ciclos de aprendizagem do currículo. Constituem Unidades dessa natureza a MISCO e as HAMA. Pela importância estratégica na formação do aluno, essas Unidades são tratadas no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) em partes específicas, sendo que as atividades da MISCO são detalhadas no capítulo 6 intitulado “Inserção do Curso na Rede de Saúde” e as Habilidades Médicas e Atitudes (HAMA) são detalhadas, semestre a semestre, na parte final do mesmo capítulo.

         – Unidade Curricular de Conhecimentos Gerais (EMIS)

Esta atividade surge para responder à necessidade de busca de um núcleo de cultura comum para uma base social heterogênea, representada pelo conjunto de estudantes que ingressam no Ensino Superior (SACRISTÁN, 2000). A própria dispersão das matérias dentro dos planos educativos provoca a necessidade de uma Educação Médica Inclusiva e Social (EMIS), instrumento este capaz de proporcionar um tipo de experiência unitária em todos os alunos, equivalente à educação geral, o que leva a uma reflexão não ligada estritamente aos conteúdos procedentes das disciplinas/áreas de conhecimento acadêmicas. Dessa forma, ao vivenciar a Unidade Curricular de Conhecimentos Gerais, o aluno de Medicina da FACAPE participará de discussões atualizadas, feitas a partir de instrumentos de análise do mundo real com foco na regionalização. Conceitos como Cultura, História e Artes contribuem para discussões a respeito de Ética, Economia, Estado e Sociedade. A interpretação dos fatos econômicos, sociais e artísticos está fundamentada na leitura crítica dos jornais, revistas e das diferentes manifestações da comunicação.

Atividades Complementares

As diretrizes curriculares para os cursos de graduação, aprovadas pelo Ministro da Educação e editadas mediante resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação introduz e torna obrigatórias as Atividades Complementares.

Para configurar um profissional médico comprometido com a realidade social, com a organização do setor de saúde e com a própria profissão, o curso de Medicina da FACAPE propõe ações que integrem e propiciem transformações no pensar e fazer, implicando em um ensino de qualidade. Para tanto, visando enriquecer e complementar mais a sua formação, o aluno de medicina será constantemente estimulado a participar de programas de iniciação científica, monitorias, extensão, atividades extracurriculares e programas de atendimento à comunidade, entre outros, de modo consoante e articulado com o PDI da FACAPE. A estas atividades será somado o estímulo para participação, também, em seminários, jornadas, reuniões científicas, simpósios e congressos (com ou sem a apresentação de trabalhos científicos).

Essa característica propicia a atualização constante do aluno, criação do espírito crítico e que conduz a uma maior busca pelo saber na graduação, ampliando práticas pedagógicas, articulando os pilares da educação ensino/pesquisa/extensão somadas a assistência e, consequentemente, integrando a graduação e a pós-graduação. Desse modo, podemos entender que as atividades complementares fortalecem a formação do médico, permitindo ao aluno aprimorar-se por meio de atividades que lhe despertam mais interesse.

É meta da Facape que cada curso tenha a proposição de atividades complementares organizada de maneira clara e acessível aos estudantes, com infraestrutura própria de organização e registro.

As Atividades Complementares do Curso de Medicina da Facape deverão perfazer 360 horas da carga horária do currículo, sendo 150 horas realizadas do 1º ao 8º semestre do Curso, 150 horas em Plantões no Internato e 60 horas atribuídas ao TCC/Portfólio do estudante, devendo estar completa até o final do curso de graduação, sendo suas normas regulamentadas pelo colegiado do curso.

Conscientes de que o conhecimento é produzido em diferentes e variados momentos, e que uma área tão complexa como a relacionada ao processo saúde/doença poderia ser trabalhada com vários enfoques, nossa Instituição optou por contemplar as Atividades Complementares conforme o Barema disponibilizado no Regimento Interno da Facape.

As atividades complementares que possibilitam a real integração entre teoria e prática profissional, valendo como parte de um currículo expresso, de um lado, e, oculto, de outro, que não se encontra muito explicitado em estruturas curriculares regimentais;

As Atividades Complementares podem incluir:

✓ Projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica;

✓ Projetos de extensão;

✓ Módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências;

✓ Disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino ou de regulamentação e supervisão do exercício profissional;

✓ Atuação profissional na área de conhecimento cursada ou em áreas afins;

✓ Atividades em oficinas laboratoriais;

✓ Disciplinas cursadas na modalidade presencial ou a distância que não constam na estrutura curricular do curso;

✓ Estágios extracurriculares na área de conhecimento ou em áreas afins;

✓ Participação em congressos, seminários, simpósios, encontros e eventos diversos;

✓ Participação em atividades de associações, conselhos profissionais e sindicatos;

✓ Participação em atividades de educação corporativa/cursos de atualização profissional;

✓ Conclusão de cursos e programas de línguas e de informática, bem como de cursos

relacionados à área de formação;

✓ Produção Intelectual;

✓ Participação em Workshops, oficinas e eventos culturais.

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

As normas de elaboração, acompanhamento, avaliação e divulgação do TCC, respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), estão de acordo com as normas gerais da FACAPE.

Como características da formação desejada para o aluno egresso da Facape, os TCCs deverão ser sempre incentivados, respeitadas as particularidades de cada curso. No Curso de Medicina o TCC será correspondente à construção e apresentação em regime de Banca de Avaliação. As modalidades de TCCs do curso de Medicina da Facape serão Artigos ou Relatos de Experiências.

O NDE é a instância normatizadora e responsável pela definição das etapas de construção e processo avaliativo em conformidade com as normas Institucionais.

Da avaliação do TCC

O TCC deverá ser submetido a uma Comissão Examinadora composta por três docentes do curso (sendo um deles o orientador do trabalho) de medicina ou de áreas relacionadas ao tema do TCC.

Constituída a Comissão Examinadora, será encaminhado pelo acadêmico a cada membro, um link do TCC, no prazo mínimo de 20 (vinte) dias antecedentes à data de avaliação.

A forma de avaliação do TCC segue a normatização institucional constante no Regimento Interno da FACAPE.

EIXOS ESTRUTURANTES DO CURRÍCULO

Em articulação com o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FACAPE, o Curso tem um desenho curricular direcionado por 3 (três) eixos de formação que perpassam os anos de graduação. Em cada um dos eixos, Unidades Curriculares que aglutinem áreas temáticas afins se constituirão na proposta curricular. Nesse sentido, os eixos propostos são:

✓ Eixo Humanístico-Profissional;

✓ Eixo Técnico-Científico;

✓ Eixo Comunitário-Assistencial.

Entende-se que o médico geral formado no Curso de Medicina da FACAPE deverá estar apto a tratar o que é mais frequente na realidade epidemiológica de Petrolina dos municípios da Rede Pernambuco/Bahia (PEBA) e do Brasil, segundo um perfil de complexidade traçado pelas áreas de conhecimento envolvidas no curso. A abordagem desses agravos à saúde deve ser feita de forma interdisciplinar e multiprofissional de modo a garantir os conhecimentos científicos necessários, associados a uma visão humanista e ética da profissão, do paciente e da equipe de saúde. Ainda, deve sempre abordar o ciclo vital, isto é, as várias idades do ser humano e suas características, e contemplar a relação do homem com seu meio ambiente e com a sociedade, tendo-os como cenário onde ocorrerão sua vida, suas doenças, suas curas e sua morte.

Os conteúdos de cada uma das Unidades Curriculares são preparados pelo Núcleo Docente Estruturante que reúne os docentes de várias áreas de conhecimento (básicas e aplicadas) envolvidas com os conteúdos temáticos de cada Unidade a ser planejada. A definição dos conteúdos é feita por meio de oficinas de trabalho em que os docentes pactuam por meio da elaboração coletiva de árvores temáticas (mapas conceituais) para cada Unidade. A partir daí, delineiam-se os objetivos gerais e específicos da Unidade e se definem os conteúdos. A organização temática de cada Unidade obedece a uma sequência planejada para levar os alunos ao estudo dos conteúdos curriculares programados de forma progressiva segundo o grau de complexidade dos agravos de saúde.

Assim sendo, o Currículo do Curso de Medicina da FACAPE procurará desenvolver uma base integrada de conhecimentos, práticas e atitudes no profissional em formação, que se manifestará estruturalmente em três eixos:

Eixo Humanístico-Profissional: A dimensão humanística da formação do médico é uma dimensão central do currículo. Um dos mais significativos requerimentos para a educação médica contemporânea é o desenvolvimento de uma estrutura para reflexão e prática profissional que resulte na aquisição de competências atitudinais. Atitudes são a interface entre o profissional e o seu paciente, sua família, sua comunidade, a instituição profissional a que está afiliado, os colegas de profissão e os demais colegas do seu time de trabalho. Tal interface se firma muito mais na experiência e na vivência e nos valores universais do que no conhecimento e, portanto, é menos influenciada pelo ensino factual e didático. Esse eixo propõe que, longitudinalmente, em todos os blocos, sejam estruturados processos experienciais de aprendizagem que intencionam maximizar o impacto destes domínios atitudinais, particularmente no campo da reflexão centrada no estudante e no desenvolvimento do pensamento crítico. Em cada módulo do currículo, será estruturada uma base de experiências que viabilizem o desenvolvimento de:

✓ Altruísmo, orientado para a necessidade do profissional em atender ao melhor interesse de seus pacientes, da sociedade e da saúde pública, e de sua própria profissão;

✓ Responsabilidade social, dirigido à prática da solidariedade social e do genuíno interesse no desenvolvimento comunitário;

✓ Busca pela excelência, com uma constante valorização pelo autoaprendizado e pela permanente autocrítica;

✓ Honra e integridade, orientado para o compromisso com o justo, o certo e o apropriado em sua prática;

✓ Vínculo e respeito aos outros, demonstrando clara preocupação com os sentimentos, valores e pensamentos de pacientes, colegas e profissionais da equipe.

Eixo Técnico-Científico: Os conteúdos biomédicos do curso médico, incluindo a base de conhecimentos e habilidades da prática médica, os princípios científicos e o pensamento acadêmico em Medicina, associados ao domínio de áreas amplas, tais como a Psicologia, História da Medicina, Antropologia Médica, Economia, Medicina Legal, Sociologia, Cultura e outras Ciências Humanas e Sociais, formam a estrutura conceitual desse eixo. Como explicitado anteriormente, os conteúdos técnico-científicos do currículo serão, em cada Unidade Curricular, integrados de modo que, a partir da discussão de problemas, tais campos do conhecimento possam ser explorados de forma progressiva e estruturada. Os conhecimentos são orientados associando teoria e prática, sendo os primeiros anos do Curso médico um período mais fundacional e progressivamente – desde o início do Curso – o estudante vai se apropriando de um instrumental teórico-prático profissionalizante compatível com seu nível de desenvolvimento.

Sob o ponto de vista estrutural, o primeiro ano (1º e 2º semestres) lidará com sistemas regulatórios e estruturas orgânicas, respondendo pela organização somato-funcional do organismo humano; o segundo ano (3º e 4º semestres) lidará com os ciclos da vida, trabalhando os processos de desenvolvimento do indivíduo em fases da vida (embriogênese, nascimento, crescimento, vida adulta, envelhecimento e morte), e sua relação com o meio. Os terceiro e quarto anos (5º ao 8º semestres) trabalharão processos clínicos e manifestações da doença, organizados em módulos cuja ênfase é a integração sistêmica das diversas manifestações fisiopatológicas de maior interesse médico. Os dois últimos anos do curso (5º e 6º anos – 9º ao 12º semestres) são o período de internato rotatório, em que o aluno segue em estágios pelas clínicas básicas (pediatria, gineco-obstetrícia, clínica médica/medicina interna, cirurgia, trauma/emergências médicas, saúde pública/atenção primária e estágios eletivos).

Durante todo o curso, o aluno desenvolverá atividades de integração teórico-práticas e estágios eletivos em serviços de atenção primária, secundária e terciária, de acordo com sua progressão no curso.

Eixo Comunitário-Assistencial: O desenvolvimento de uma prática de ação comunitária voltada para a integralidade do cuidado, integrada em uma equipe multidisciplinar, onde o estudante entra em estreita relação com a comunidade ou em ambientes e estruturas a elas pertencentes, é de suma importância para manter um balanço adequado entre esses serviços e estruturas ambulatoriais e hospitalares secundárias e terciárias.

ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO

A estrutura e os conteúdos curriculares propostos resultam da experiência acumulada no âmbito nacional e internacional no campo da Educação Médica e se apresenta em plena consonância com a missão e objetivo principal da FACAPE que é o de oferecer aos estudantes uma boa qualificação profissional, humanística, científica e condizente com as Diretrizes Curriculares Nacionais DCNs (2014) para os Cursos de Medicina.

O curso consta de 12 (doze) semestres com 3 (três) ciclos de aprendizagem: o Ciclo I, que vai do 1º ao 4º semestre; o Ciclo II, que vai do 5º ao 8º semestre, e o Ciclo III (internato), que vai do 9º ao 12º semestre.

Cada semestre corresponde a 1 (um) módulo de 20 (vinte) semanas. Cada módulo/semestre, do 1º ao 8º, é constituído por 6 (seis) Unidades Curriculares. Cada Unidade Curricular corresponde a um conjunto de conteúdos integrados reunindo conhecimentos básicos e clínicos.

Os semestres de 9º ao 12º correspondem ao internato e serão realizados em sistema de rodízio nos cenários de práticas relacionadas às Redes de Atenção à Saúde da Atenção Básica e em ambulatórios, Hospitais e Unidades Básicas de Saúde.

A operacionalização dos conteúdos modulares da 1ª à 8ª etapa (ou semestre) será feita através das seguintes atividades:

  1. a) tutoriais em pequenos grupos;
  2. b) aulas/conferências e/ou sessões de TBL – Aprendizagem por Equipes;
  3. c) interação ensino – serviços – comunidade;
  4. d) habilidades e atitudes (informações em saúde, comunicação, habilidades clínicas e cirúrgicas);
  5. e) práticas em laboratórios;
  6. f) Disciplinas de Conhecimentos Gerais.
  7. Grupos Tutoriais

Compostos por 10 (dez) alunos e um tutor, com sessões de quatro horas/aula de duração, uma a duas vezes por semana, com processamento de problemas relacionados ao processo saúde-doença.

Aprendizagem Baseada em Equipes (TBL)

Com quatro horas de duração, 1 (uma) vez por semana, as conferências serão proferidas por professores do curso ou convidados, sempre sobre temas que estiverem sendo abordados pelos alunos nos grupos tutoriais. Têm a finalidade de contribuir para a sistematização de conteúdos e indicação de meios para ajudar na análise dos problemas abordados. Elas acontecerão de forma alternada com as sessões interativas de TBL (Team Based Learning ou Aprendizagem Baseada em Equipes), cuja metodologia está descrita no PPC de Medicina (Capítulo Metodologia).

Medicina Integrada a Saúde da Comunidade – MISCO

São atividades desenvolvidas em um dos turnos do dia (4h/aula), uma vez por semana, com conteúdo teórico-práticos relacionados com as Unidades Curriculares, priorizando o enfoque biopsicossocial-bioético. Serão realizadas através de grupos de estudo e atividades supervisionadas nos serviços de saúde integrando com equipes multiprofissionais da Secretaria de Saúde do Município de Petrolina e região, adotando a metodologia problematizadora e de investigação científica. Os campos de atuação serão os ambientes comunitários, as Estratégias de Saúde da Família, os serviços de saúde de primeiro nível de atenção, de segundo nível Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), de terceiro nível (Hospitais Conveniados), cujas atividades estão detalhadas no Capítulo 6 do PPC, intitulado “Inserção do Curso na Rede de Saúde” e no Capítulo sobre “Atividades Práticas de Ensino”.

Capacitação em Habilidades Médicas e Atitudes

São realizadas nos laboratórios específicos de treinamento de habilidades. É seguido um programa longitudinal, associado aos temas dos módulos, incluindo: a) habilidades de comunicação profissional-paciente; b) semiologia e propedêutica clínica; c) técnicas e procedimentos clínicos; d) profissionalismo e desenvolvimento de atitudes profissionais e pessoais; e) trabalho e relação com equipes; f) informática e tecnologia médica. Esses treinamentos terão periodicidade semanal e seguirão um calendário específico. Esses aprendizados serão reforçados nos momentos de atividades nas Unidades Curriculares de Integração Ensino-Serviços-Comunidade. O detalhamento das atividades que compõem as “Habilidades Médicas e Atitudes” estão descritas na última parte do PPC.

Práticas em Laboratório

São distribuídas no decorrer dos seis anos, associadas aos temas e conteúdos dos módulos, com maior concentração nos anos iniciais do curso médico, contemplando práticas de Morfologia (Anatomia Humana, Histologia, Embriologia), Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia, Patologia Geral e Anatomopatologia, Análises Clínicas (Hematologia, Imunologia, Parasitologia, Microbiologia), Propedêutica (métodos gráficos, radiologia, dentre outros). Tais práticas são realizadas no Laboratório Morfofuncional e laboratórios específicos da FACAPE e de Instituições de Ensino Superior (IES) conveniadas da região, tais como o de Anatomia, Microbiologia/Imunologia/Parasitologia, Patologia e Anatomia Patológica, Fisiologia e Bioquímica. Estes treinamentos têm periodicidade semanal e seguirão um calendário específico. As atividades em laboratório, com objetivos bem definidos, devem ocupar cerca de quatro horas/aula semanais.

Os quadros numerados a seguir ilustram uma semana padrão de um aluno do 1º ao 8º semestres.

1º Módulo/Semestre

1.1. UCI – Introdução ao Estudo da Medicina 90 h/r 108 h/a

1.2. UCII – Concepção e Formação do Ser Humano 105 h/r 126 h/a

1.3. UCIII – Metabolismo 105 h/r 126 h/a

1.4. MISCO I – Interação em Saúde na Comunidade I 60 h/r 72 h/a

1.5. HAMA I – Habilidades Médicas e Atitudes 90 h/r 108 h/a

1.6. EMIS 1- Educação Inclusiva e Social I (LIBRAS) 60 h/r 72 h/a

Total – mod. 1 510 h/r 612 h/a

2º Módulo/Semestre

1.7. UCIV – Funções Biológicas 90 h/r 108 h/a

1.8. UCV – Mecanismos de Agressão e Defesa 105 h/r 126 h/a

1.9. UCVI – Abrangência das Ações de Saúde 105 h/r 126 h/a

1.10. MISCO II – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade II 60 h/r 72 h/a

1.11. HAMA II – Habilidades Médicas e Atitudes II 90 h/r 108 h/a

1.12. EMIS II- Educação Médica Inclusiva e Social 3 e 4 (Educação das Relações Étnico-Raciais e História da Cultura Afro-brasileira) 60 h/r 72 h/a

Total – mod. 2 510 h/r 612 h/a

3º Módulo/Semestre

2.1. UCVII – Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 90 h/r 108 h/a

2.2. UCVIII – Percepção, Consciência e Emoção 105 h/r 126 h/a

2.3. UCIX – Processo de Envelhecimento 105 h/r 126 h/a

2.4. MISCO III – MISCO II – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade III 60 h/r 72 h/a

2.5. HAMA III – Habilidades Médicas e Atitudes III 90 h/r 108 h/a

2.6. EMIS III- Educação Médica Inclusiva e Social – (Ética e Cidadania) 60 h/r 72 h/a

Total – mod. 3 510 h/r 612 h/a

4º Módulo/Semestre

2.6. UCX – Proliferação Celular 90 h/r 108 h/a

2.7. UCXI – Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar 105 h/r 126 h/a

2.8. UCXII – Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente 105 h/r 126 h/a

2.9. MISCO IV – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade IV 60 h/r 72 h/a

2.10. HAMA IV – Habilidades Médicas e Atitudes IV 120 h/r 144 h/a

2.11. EMIS IV – Educação Médica Inclusiva e Social IV 30 h/r 36 h/a

Total – mod 4 510 h/r 612 h/a

5º Módulo/Semestre

3.1. UCXIII – Dor 90 h/r 108 h/a

3.2. UCXIV – Dor Abdominal, Diarreia, Vômitos e Icterícia 105 h/r 126 h/a

3.3. UCXV – Febre, Inflamação e Infecção 105 h/r 126 h/a

3.4. MISCO V – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade V 60 h/r 72 h/a

3.5. HAMA V – Habilidades Médicas e Atitudes V 180 h/r 216 h/a

Total – módulo 5 540 h/r 648 h/a

6ª Módulo / Semestre

3.6. UCXVI – Problemas Mentais e de Comportamento 90 h/r 108 h/a

3.7. UCXVII – Perda de Sangue 105 h/r 126 h/a

3.8. UCXVIII – Fadiga, Perda de Peso e Anemias 105 h/r 126 h/a

3.9. MISCO VI – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade VI 60 h/r 72 h/a

3.10. HAMA VI – Habilidades Médicas e Atitudes VI 180 h/r 216 h/a

Total – módulo 6 540 h/r 648 h/a

7 º Módulo/Semestre

4.1. UCXIX – Locomoção e Preensão 90 h/r 108 h/a

4.2. UCXX – Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência 105 h/r 126 h/a

4.3. UCXXI – Dispneia, Dor Torácica e Edema 105 h/r 126 h/a

4.4. MISCO VII – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade VII 60 h/r 72 h/a

4.5. HAMA VII – Habilidades Médicas e Atitudes VII 180 h/r 216 h/a

Total – módulo 7 540 h/r 648 h/a

8º Módulo/Semestre

4.6. UCXXII – Desordens Nutricionais e Metabólicas 90 h/r 108 h/a

4.7. UCXXIII – Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias 105 h/r 126 h/a

4.8. UCXXIV – Emergências 105 h/r 126 h/a

4.9. MISCO VIII – Medicina Integrada a Saúde da Comunidade VIII 60 h/r 72 h/a

4.10. HAMA VIII – Habilidades Médicas e Atitudes VIII 180 h/r 216 h/a

Total – módulo 8 540 h/r 648 h/a

9ª etapa- Estágios obrigatórios rotativos (Internato)

5.1. Saúde da Criança I 225 h/r

5.2. Saúde do Adulto I 225 h/r

5.3. Saúde da Mulher I 225 h/r

Total – intern. 1 675 h/r

10ª etapa – Estágios obrigatórios rotativos (Internato)

5.4. Saúde da Família e Comunidade I 225 h/r

5.5. Urgências e Emergências -Adulto 225 h/r

5.6. Urgências e Emergências -Criança 225 h/r

Total – intern. 2 675 h/r

11ª etapa – Estágios obrigatórios rotativos (Internato)

6.1. Saúde do Adulto II 225 h/r

6.2. Saúde da Mulher II 225 h/r

6.3. Saúde da Criança II 225 h/r

Total – intern. 3 675 h/r

12ª etapa – Estágios obrigatórios rotativos (Internato)

6.4. Saúde da Família e Comunidade II 225 h/r

6.5. Saúde Mental/ Saúde do Idoso 225 h/r

6.6. Optativo 225 h/r

Total – intern. 4 675 h/r

RESUMO CARGA HORÁRIA DO CURSO

TCC e Orientação 60 h/r

Carga horária Total dos módulos 4200 hr 5040 h/a

Atividades Complementares (5% CH teórica total) h/relógio 250 h/r

Carga horária Estágios obrigatórios rotativos (Internato) 2700 h/r

Total Geral 7210 h/r

Perguntas Frequentes

1. INSCRIÇÕES

 

1. ONDE CONSEGUIR TODAS AS NORMAS DO VESTIBULAR?

Todas as informações que normatizam o Processo Seletivo 2023/1 estão contidas no Edital, publicado na página www.facape.br/vestibular, da Faculdade de Petrolina – FACAPE.

2. COMO FAÇO PARA REALIZAR MINHA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO 2023/1?

Para o curso de Medicina (na categoria de Ampla Concorrência, rede PEBA/Bolsistas e nota do ENEM), as inscrições devem ser feitas no site, na página www.facape.br/vestibular, de acordo com o seu período de inscrição.

3. COMO PROCEDER PARA FAZER A INSCRIÇÃO PELA INTERNET?

Para o vestibular de Medicina, você deverá preencher o Formulário Eletrônico de Inscrição e o Questionário Socioeconômico on-line, e posteriormente, imprimir o Boleto e pagar em uma agência bancária e, após a confirmação pelo Banco do pagamento de sua taxa de inscrição, o que normalmente acontece dois dias úteis após o pagamento, você deverá entrar na página da Faculdade (www.facape.br/vestibular) e, no prazo indicado no Edital, retirar o seu Cartão de Inscrição.

4. QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO DO VESTIBULAR 2023/1?

Para a realização da inscrição serão necessários apenas os números do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do Documento de Identidade (Registro Geral – RG).

5. É POSSÍVEL APROVEITAR A NOTA DO ENEM NO PROCESSO SELETIVO DO VESTIBULAR?

Sim! A Faculdade de Petrolina – FACAPE aceitará as notas do Enem no Processo Seletivo. Para este processo seletivo de 2023/1, que só acontecerá após o vestibular de Ampla Concorrência e rede PEBA/Bolsistas, serão aceitos os anos 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021.

6. EU POSSO PARTICIPAR EM MAIS DE UM PROCESSO SELETIVO?

Pode! Mas para que isso seja possível, o candidato deverá fazer nova inscrição em processos seletivos diferentes, através das seguintes categorias: Ampla Concorrência, Rede PEBA/Bolsistas, Ingresso pela Nota do Enem.

 7. EU POSSO PARTICIPAR DE MAIS DE UMA CATEGORIA DO PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE MEDICINA DA FACAPE?

Sim! Os processos seletivos serão realizados em datas diferentes e consecutivas. No entanto, tendo participado do vestibular de medicina e não obtendo aprovação na Categoria Ampla Concorrência (Edital 001/2022), você poderá fazer sua inscrição nas Categorias: Rede PEBA/Bolsista (Edital 002/2022) e Categoria ENEM (Edital 003/2022), desde que atenda aos requisitos que serão estabelecidos nos respectivos editais.

8. JÁ TENHO UM CURSO SUPERIOR, PRECISO PARTICIPAR DO PROCESSO SELETIVO DE MEDICINA?

Sim! Não temos ainda a modalidade de ingresso para Portadores de Diploma para o curso de medicina na FACAPE.

Nesse sentido, você deverá participar do processo seletivo normalmente com os outros candidatos.

9. É POSSÍVEL REALIZAR ALTERAÇÕES OU INCLUSÕES NO FORMULÁRIO ELETRÔNICO DE INSCRIÇÃO PARA O VESTIBULAR?

Sim! O Edital prevê um período para o candidato fazer alterações na inscrição, que é até a conclusão do prazo de inscrição.

10. O PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO PODERÁ SER EFETUADO EM CASAS LOTÉRICAS?

Sim! O boleto poderá ser pago em qualquer agência bancária, preposto ou correspondente bancário.

11. QUANDO A MINHA INSCRIÇÃO NO PRESENTE PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR SERÁ EFETIVADA?

O candidato terá sua inscrição homologada somente após o recebimento da confirmação pelo Banco, do pagamento de sua taxa de inscrição, o que normalmente acontece dois dias úteis após o pagamento.

12. A INSCRIÇÃO PODE SER FEITA POR OUTRA PESSOA?

Sim! Desde que a pessoa autorizada esteja com os documentos necessários para a inscrição (CPF e RG) e saiba prestar as informações necessárias, tais como endereço e curso pretendido.

13. O MEU BOLETO ESTÁ COM A DATA VENCIDA E EU AINDA NÃO EFETIVEI O PAGAMENTO, COMO PROCEDER NESTE CASO?

Após o vencimento e não havendo pago o boleto, o candidato automaticamente terá sua inscrição cancelada.

A qualquer momento até o fechamento das inscrições, você poderá entrar na página da Faculdade (www.facape.br/vestibular) e emitir a segunda via do boleto.

 14. COMO DEVO PROCEDER PARA PEGAR O CARTÃO DE INSCRIÇÃO?

O seu Cartão somente será liberado após o recebimento da confirmação pelo Banco do pagamento de sua taxa de inscrição, o que normalmente acontece dois dias úteis após o pagamento. A partir desta etapa, o seu cartão de inscrição será liberado em data específica estabelecida no cronograma do edital.

15. NÃO VOU TERMINAR O ENSINO MÉDIO ATÉ A DATA DE MATRÍCULA, COMO DEVO PROCEDER?

No caso de não ter concluído o ensino médio e nem ter previsão para concluí-lo até a data da matrícula, você não poderá participar do Processo Seletivo Presencial.

16. COMO FAÇO A INSCRIÇÃO PARA TREINEIRO?

Não será oferecida a opção para treineiro.

17. AS PROVAS DOS TREINEIROS SÃO IGUAIS A DOS OUTROS CANDIDATOS?

Não haverá prova para treneiro.

2. NO DIA DA PROVA

18. QUANDO E COMO PODEREI CONFIRMAR O LOCAL ONDE REALIZAREI AS PROVAS DO PROCESSO SELETIVO DO VESTIBULAR 2023/1?

No Cartão de Inscrição serão disponibilizadas todas as informações quanto ao local, endereço, prédio e sala onde o candidato fará a prova, que deverá ser emitido em data especificada no cronograma de execução do Processo Seletivo disponível no edital.

19. O CARTÃO DE INSCRIÇÃO É OBRIGATÓRIO NO DIA DA PROVA?

Não é documento obrigatório no dia da prova, mas recomenda-se a sua emissão para facilitar a localização e acesso, pois contém informações quanto a local e horário das provas.

20. QUAIS OS DOCUMENTOS EXIGIDOS NO DIA DA PROVA?

Documento de identificação original com foto, de acordo com o Edital.

 21. QUAIS DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO SÃO ACEITOS?

Documentos de identificação expedidos pelas secretarias de Segurança Pública, pela Diretoria Geral da Polícia Civil, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar e pela Polícia Federal, bem como o passaporte e as carteiras expedidas por ordens ou conselhos que, por lei federal, são consideradas documentos de identidade.

22. QUAIS DOCUMENTOS NÃO SÃO ACEITOS COMO IDENTIFICAÇÃO?

Carteira nacional de habilitação sem foto, a certidão de nascimento, a certidão de casamento, o título de eleitor, o CPF e a carteira de estudante.

23. EM CASO DE PERDA, ROUBO OU EXTRAVIO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE, COMO PODEREI REALIZAR AS PROVAS DO PROCESSO SELETIVO?

O candidato deverá comparecer no dia da prova, com 1 (uma) hora de antecedência do horário de início, para fins de identificação especial. Na ocasião, deverá apresentar documento que ateste o registro de ocorrência em órgão policial, emitido com prazo máximo de 30 (trinta) dias anteriores à data da realização das provas ou declaração de furto, roubo ou perda, feita de próprio punho, com reconhecimento da assinatura registrada em cartório. No dia da realização da prova, o candidato será submetido a identificação especial, compreendendo coleta de dados, foto, de assinatura e de impressão digital em formulário próprio, antes do início das provas.

24. E SE EU NÃO FIZER ESTE PROCEDIMENTO?

Sem nenhum dos documentos oficiais considerados por lei federal como Documento de Identidade e sem a identificação especial, emitido a partir do atestado de registro de ocorrência, você não poderá realizar a prova.

25. QUANTAS HORAS TEREI PARA REALIZAR AS PROVAS NO DIA DO VESTIBULAR?

Os candidatos terão um total de 4 horas para realizar a prova.

26. QUANTO TEMPO É PRECISO PERMANECER NA SALA DEPOIS QUE EU TERMINAR A PROVA?

Os candidatos só podem deixar a sala de provas após decorridas de 3h45min (três horas e quarenta e cinco minutos). Ou seja, só podem sair da sala em definitivo às 13h05min.

27. É PERMITIDO LEVAR O CADERNO DE PROVAS PARA CASA?

Os candidatos ao curso de Medicina podem sair com o caderno de provas quando sair da sala, às 13h05.

28. QUAIS OS MATERIAIS PERMITIDOS PARA A REALIZAÇÃO DAS PROVAS?

Caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta. É permitido que os candidatos entrem na sala de prova com água, sucos, refrigerantes, balas, doces, chocolates, biscoitos e similares, ficando sujeitos à fiscalização e/ou apreensão dos produtos e embalagens a qualquer tempo.

NÃO SERÁ PERMITIDO o ingresso nos locais de prova de candidatos portando qualquer tipo de arma (salvo os casos previstos em lei), relógio de qualquer espécie, aparelhos eletrônicos, tais como aparelhos celulares, MP3 e similares, agenda eletrônica, notebook e similares, palmtop, receptor, gravador, máquina fotográfica, filmadora, calculadora ou similares, livros, anotações e/ou impressos de quaisquer ordem, lápis, lapiseira/grafite, marca-texto, borracha, apontador, Pager, tablet, Ipod® e similares, pendrive, player ou similar, qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens, bip, walkman®, controle de alarme de carro etc., óculos escuros, protetor auricular ou similares, quaisquer acessórios de chapelaria (chapéu, boné, gorro, capacetes etc.), ou similares e, ainda, bolsas, pastas, mochilas, carteiras, latas, vasilhas, potes ou outros materiais similares.

Ainda, não será permitido permanecer na sala de prova portando: anel, pulseira, bracelete, brinco (salvo brinco de pequeno porte e de plástico), corrente, piercing, gargantilha, pingente, escapulário, tornozeleira ou similares, carteiras e chaves de carro, portanto, ficam proibidos a portabilidade destes itens durante a realização das provas.

29. QUANDO E ONDE SERÁ DIVULGADO O GABARITO OFICIAL DA PROVA DO PROCESSO SELETIVO 2023/1?

O gabarito preliminar será divulgado no mesmo dia da realização da prova, a partir das 20 horas, no site da Faculdade (www.facape.br/vestibular).

30. QUAIS AS OBRAS LITERÁRIAS INDICADAS PARA OS PROCESSOS SELETIVOS 2023/1?

As obras literárias indicadas são as seguintes:

OBRA

AUTOR

MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS

Manuel Antônio de Almeida

O ALIENISTA

Machado de Assis

CIRANDA DE PEDRA

Lygia Fagundes Telles

TORTO ARADO

Itamar Vieira Junior

 31. QUANTAS QUESTÕES TERÃO A PROVA?

A prova de 2023/1 terá 50 questões, tendo para cada questão alternativas de A a E.

32. QUAIS SÃO AS DISCIPLINAS QUE CAEM NA PROVA?

As disciplinas para o processo seletivo do vestibular 2023/1 são: Física, Química, Geografia, Redação em Língua Portuguesa, História, Língua Estrangeira (Inglês/Espanhol), Literatura Brasileira, Biologia, Matemática e Língua Portuguesa, sem distinção de quaisquer conteúdos programáticos.

33. QUAIS AS OPÇÕES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA?

Você poderá optar em fazer prova de Inglês ou Espanhol.

34. COMO FUNCIONA A PROVA OBJETIVA?

A prova objetiva terá um total de 90 (noventa) pontos e será de caráter classificatório e eliminatório. Cada disciplina constará com questões contendo  proposições de  A a E, para as quais o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa, depois, marcar o resultado para no Cartão-Resposta.

35. COMO DEVO MARCAR O GABARITO?

Você deverá usar caneta esferográfica azul ou preta, corpo plástico cristalino ou transparente, preenchendo completamente o alvéolo do cartão, conforme instruções abaixo: 

36. QUAIS AS REGRAS DA PROVA DE REDAÇÃO?

A Redação terá o valor de 10 (dez) pontos, e será de caráter classificatório e eliminatório. O candidato deverá produzir um texto com extensão mínima de 20 (vinte) linhas, legível, caracterizado pela coerência e pela coesão, com base em critérios formulados pela banca examinadora. Com a função de motivar o candidato para a redação, despertando ideias e propiciando o enriquecimento de informações, poderá haver, na prova, textos e outros elementos correlacionados ao assunto em pauta. O critério de avaliação mais abrangente refere-se à apreensão e ao desenvolvimento do tema. Serão avaliados também o domínio da expressão escrita, a apresentação adequada da redação e o respeito à estrutura textual solicitada (texto narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo ou injuntivo).

Obs.: NÃO serão corrigidas as provas de redação dos candidatos excedentes ao limite de até 4 (quatro) vezes a quantidade de vagas disponíveis, os quais não terão direito à classificação.

 

3. MATRÍCULA

 37. QUAIS SÃO OS PRÉ-REQUISITOS PARA INGRESSO NO ENSINO SUPERIOR?

De acordo com a legislação brasileira, para o ingresso no ensino superior o candidato deve ter concluído o ensino médio e participar do Processo Seletivo.

38. TERMINO O ENSINO MÉDIO DEPOIS DAS DATAS DAS PROVAS, POSSO FAZER O PROCESSO SELETIVO?

Pode sim! Sendo aprovado, no ato da matrícula, você deverá apresentar o documento comprobatório de conclusão ou uma declaração da escola informando a data e condições da conclusão do ensino médio.

39. EU POSSO FAZER O PROCESSO SELETIVO E, SE APROVADO, FAZER A MATRÍCULA, TRANCÁ-LA E AGUARDAR A CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO PARA FAZER O CURSO?

Não! De acordo com a legislação educacional vigente, para fazer um curso superior é preciso ter concluído integralmente o ensino médio até a data de matrícula.

40. QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA EFETIVAR A MATRÍCULA?

O candidato aprovado no processo seletivo de medicina deverá efetivar a matrícula dentro do prazo definido para não perder a vaga. Para a matrícula serão necessários os seguintes documentos:

a) Certidão de Nascimento ou de Casamento;

b) Documento de identidade, atualizado; OBS.: Se estrangeiro, Registro Nacional de Estrangeiro-RNE;

c) Cadastro de Pessoa Física (CPF);

d) Comprovante de que está em dia com o serviço militar (se do sexo masculino e maior de 18 anos);

e) Certificado de Conclusão do Ensino Médio devidamente registrado, conforme a legislação, e Histórico Escolar completo, com comprovante de conclusão do estágio (quando curso técnico), se for o caso; OBS: No caso de conclusão do Ensino Médio no exterior, declaração de equivalência de estudos realizados;

f) Comprovante de endereço;

g) Boletim de desempenho no ENEM original do qual o candidato fez uso para obtenção da Média (quando a modalidade de ingresso for ENEM);

h) Cartão de vacinação atualizado.

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4. VALORES DA MATRÍCULA E MENSALIDADE, BOLSAS E DESCONTOS

41. A FACAPE É PÚBLICA OU PRIVADA? POR QUE COBRA MENSALIDADE?

A Faculdade de Petrolina – FACAPE, assim como outras 57 Instituições de Ensino Superior Municipais espalhadas pelo Brasil, é uma Instituição Pública Municipal. Foi criada no ano de 1973, anterior à promulgação da Constituição Federal de 1988 e, portanto, pode cobrar mensalidade porque não é mantida pelo poder público municipal, conforme preleciona o art. 206, IV c/c o art. 242.

42. QUAL O VALOR DA MATRÍCULA?

O valor do curso de Medicina da Faculdade de Petrolina – FACAPE no ano de 2022 é de R$ 8.585,00 (oito mil quinhentos e oitenta e cinco reais) mensais.

43. O VALOR DA MATRÍCULA TEM DESCONTO?

Não! Somente há desconto para as mensalidades.

Para a obtenção do referido desconto de adimplência (12,639%), é necessária a realização do pagamento até a data do vencimento da mensalidade, perfazendo um valor de R$ 7.499,95 (sete mil quatrocentos e noventa e nove reais e noventa e cinco centavos).

Este percentual é variável, poderá aumentar ou reduzir, mediante autorização do Conselho Deliberativo Autárquico da AEVSF/FACAPE.

44. QUAIS SÃO AS BOLSAS E OUTROS PROGRAMAS DISPONIBILIZADOS PELA FACULDADE DE PETROLINA – FACAPE?

         Para o Curso de Medicina estão disponíveis o Programa de Bolsas comtemplado pela Lei Nº 3.480 de 10 de dezembro de 2021, que estabelece critérios para acesso de alunos do Município de Petrolina-PE.

45. A FACULDADE TEM CONVÊNIO COM O PROUNI?

Não! A FACAPE possui convênio com o PROUNI-PE, porém esta modalidade de bolsa ainda não contempla o Curso de Medicina.

46. A FACULDADE TEM CONVÊNIO COM O FIES?

Sim! A FACAPE possui convênio com o FIES para todos os Cursos da Instituição. Quanto ao Curso de Medicina, aguardamos em breve a autorização da entidade gestora do FIES para contemplação deste Curso.

5. ATENDIMENTO ESPECIAL PARA O DIA DAS PROVAS

 47. QUALQUER CANDIDATO PODERÁ TER DIREITO A ATENDIMENTO ESPECIAL NO DIA DA PROVA?

Sim! Desde que o candidato realmente necessite de tal condição especial, tais como ledor de prova, transcritor para preencher o cartão-resposta, prova ampliada letra 24, móvel especial para fazer as provas, amamentação (lactante), gestante etc. Poderá requerê-lo fazendo a indicação no ato da inscrição, Anexo III – Requerimento de Atendimento Especial, via e-mail: [email protected]

48. O CANDIDATO PODERÁ SOLICITAR TEMPO ADICIONAL NO DIA DA PROVA OU CORREÇÃO DIFERENCIADA DA PROVA DE REDAÇÃO (DEFICIENTES AUDITIVOS)?

Sim! De acordo com o Decreto n. 3.298, de 20 de dezembro de 1999, poderá solicitar tempo adicional para realização das provas e correção diferenciada.

Na correção diferenciada das provas de redação, serão adotados mecanismos flexíveis que valorizem os conteúdos semânticos da prova, de acordo com o Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, e Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e suas alterações posteriores.

49.  O QUE DEVERÁ FAZER O CANDIDATO PARA SOLICITAR ATENDIMENTO ESPECIAL NO DIA DA PROVA?

Além de indicar no ato da inscrição a condição especial, o candidato deverá encaminhar para o e-mail [email protected], na data prevista no Anexo I (cronograma do evento), Solicitação de Atendimento Especial.

A mera indicação no ato da inscrição da condição especial, sem envio do e-mail citado acima, não garante a aprovação da solicitação.

 Atenção: Os candidatos que concorrem as vagas de PcD (Pessoa com Deficiência) e forem aprovados, deverão no ato da matrícula apresentar para efeitos de comprovação Laudo Médico.

 50. QUAIS EXIGÊNCIAS NECESSÁRIAS NO ATO DA MATRÍCULA QUANTO A OBRIGATORIEDADE DO LAUDO MÉDICO?

a) ter data de emissão até 12 (doze) meses anteriores ao último dia das inscrições;

b) constar o nome e o número do documento de identificação do candidato, o nome, o número do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e a assinatura do médico responsável pela emissão do laudo;

c) descrever a espécie e o grau ou nível de deficiência, bem como a sua provável causa, com expressa referência ao código correspondente da classificação internacional de doenças (CID);

d) constar, quando for o caso, a necessidade de uso de próteses ou adaptações;

e) no caso de pessoa com deficiência auditiva, o Laudo Médico deverá vir acompanhado do exame de audiometria recente, realizado até 12 (doze) meses anteriores ao último dia das inscrições, acompanhado do relatório do otorrinolaringologista informando se a perda auditiva do candidato é passível de alguma melhora com uso de prótese. Nos casos em que o relatório do otorrinolaringologista informar melhorada audição com o uso de prótese, o candidato deverá apresentar também exame de audiometria com o uso de prótese, realizado até 12 (doze) meses anteriores ao último dia das inscrições;

f) no caso de pessoa com deficiência visual, o laudo médico deverá vir acompanhado do exame de acuidade visual em ambos os olhos (AO), patologia e campo visual recente, realizado até 12 (doze) meses anteriores ao último dia das inscrições.

Havendo necessidade, o candidato poderá ser convocado à perícia, perante a Junta Médica, que poderá solicitar exames complementares.

51. PARA A CANDIDATA LACTANTE QUE NECESSITAR AMAMENTAR DURANTE A REALIZAÇÃO DA PROVA, COMO PROCEDER?

Além de assinalar a necessidade no Formulário Eletrônico de Inscrição, deverá enviar para o e-mail [email protected], na data prevista no Cronograma do Evento, Requerimento de Solicitação de Atendimento Especial, comprovante de filiação da criança e uma cópia legível do documento de identificação do(a) acompanhante, que será responsável pela guarda da criança e que terá acesso ao local de realização da prova.

O(a) acompanhante deverá apresentar documento pessoal no dia da prova e somente poderá deixar o local de realização da prova após o horário permitido para os candidatos (15 minutos antes do término das provas), acompanhado da candidata.

52. PARA OS CASOS PREVISTOS DE ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS E/OU FISIOLÓGICAS PERMANENTES OU TEMPORÁRIAS (gravidez, estados menstruais, indisposições, cãibras, contusões, crises reumáticas, luxações, fraturas, crises de labirintite, entre outros) E OS CASOS DE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (sol, chuva e outros), QUE IMPOSSIBILITEM A REALIZAÇÃO DAS PROVAS, DIMINUAM OU LIMITEM A CAPACIDADE FÍSICA DOS CANDIDATOS, TERÃO TRATAMENTO DIFERENCIADO?

Não serão levados em consideração, não sendo concedido qualquer tratamento privilegiado, respeitando-se o princípio da isonomia.

53. O QUE ACONTECERÁ COM O CANDIDATO, CASO NÃO TENHA SOLICITADO ATENDIMENTO ESPECIAL, NA DA DATA PREVISTA NO EDITAL?

A não solicitação de condições especiais para a realização da prova na data prevista no edital, implicará a não concessão dessas condições no dia da realização das provas, e o candidato terá as provas preparadas nas mesmas condições dos demais candidatos, não lhe cabendo reivindicação a esse respeito no dia da prova ou posteriormente, seja qual for o motivo alegado.

54. OS CANDIDATOS QUE NECESSITAREM USAR APARELHO PARA DEFICIÊNCIA AUDITIVA DURANTE A REALIZAÇÃO DAS PROVAS, TAMBÉM DEVERÃO SOLICITAR AUTORIZAÇÃO CONFORME AS REGRAS DE ATENDIMENTO ESPECIAL?

Sim!