O professor de Direito da Facape e Perito Criminal Edson Jorge Pacheco realizou junto com outros profissionais da mesma área, um artigo voltado para a relevância do estudo da disciplina de Criminalística/perícias forenses nas grades curriculares dos cursos de Direito. A pesquisa é intitulada “A importância da inclusão da criminalística/perícias forenses na matriz curricular da graduação em Direito: um estudo da realidade na região Nordeste do Brasil”, e foi realizada com o objetivo de saber quantas Instituições de Ensino Superior no Nordeste têm ciência da importância da matéria e a incluem na grade do curso de Direito.
O artigo foi aceito para ser apresentado no InterForensics desse ano, o maior congresso de Ciências Forenses da América Latina, promovido pela Academia Brasileira de Ciências Forenses. O evento, que acontece dessa vez em São Paulo de 21 a 24 de maio, reúne empresas, acadêmicos e especialistas de todo o mundo para trocarem experiências através da apresentação de trabalhos, debates e palestras.
Além de Edson Pacheco, outros pesquisadores da área também são autores do trabalho como Alessandra Pacheco, Reginaldo Inojosa Campello, Antonio Azoubel Antunes e a ex-aluna da Facape, Lílian Cristina Torres Silva. “A aprovação deste trabalho só vem reconhecer e confirmar a qualidade da produção acadêmica de docentes e discentes da Facape, a nível internacional. Além disso, é mais um passo conquistado para provar a importância do ensino das Ciências Forenses nos cursos de Direito”, conta Edson Pacheco.
A Ciência Forense é a área técnico-científica responsável pela busca, coleta e preservação de vestígios e provas materiais de crimes e casos policiais, possibilitando a comprovação irrefutável do fato e, quando possível, da autoria do delito, a dinâmica dos fatos, instrumentos utilizados e todas as informações necessárias à melhor prestação jurisdicional. A área ficou muito evidente desde o grande sucesso da série CSI.
O professor acrescenta que o profissional que estuda a ciência forense é mais preparado para o futuro. “Não tenho dúvidas de que o operador do Direito que conhece as capacidades e limitações da atividade pericial será um profissional muito mais qualificado e preparado para enfrentar as exigências técnicas do processo contemporâneo, seja ele judicial ou administrativo”.