No dia 03 de novembro é comemorado o dia Internacional da Pessoa com Deficiência (PCD). Pensando em debater sobre essas temáticas, o Núcleo de Atendimento Psicopedagógico (NAP) da Facape promove uma roda de conversa, com o tema “Inclusão e Empatia, dilemas da pessoa com deficiência na sociedade”. O evento acontece no dia 05/12 na sala de vídeo da biblioteca da Autarquia, às 19h.
No Brasil, a Lei n° 12.711/2012 prevê que a quantidade de vagas reservadas seja “em proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardas, indígenas e pessoas com deficiência na população da unidade da federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do IBGE”.
Na busca em atender aos estudantes da Facape que possuam alguma deficiência e/ou dificuldade de aprendizagem, foi criado o NAP, coordenado pela professora Rosiane Rocha. O núcleo reconhece que a pessoa com deficiência tem uma condição diferenciada das demais, por isso é necessário um auxílio para que essas pessoas possam superar as barreiras que as deficiências acarretam ou que a sociedade constrói.
O NAP, junto com a instituição, desenvolve estratégias para que a pessoa com deficiência que estuda na Facape, possa compreender melhor os assuntos trabalhados em sala de aula, por meio de leituras e atividades paralelas realizadas no núcleo, com auxílio de bolsistas do mesmo curso do estudante. Além disso, há uma atenção especial de docentes que adaptam avaliações diversificando suas modalidades, visando garantir o princípio da igualdade. O núcleo também desenvolve a ação de instrumentalização básica de LIBRAS, contando com a colaboração direta de um estudante surdo da Facape.
Na instituição é utilizado o recurso humano para atender a esses estudantes, como o ledor (pessoa que lê para pessoas com deficiência visual) e um intérprete de LIBRAS, para acompanhar o aluno surdo nas aulas. Mesmo com esses recursos a coordenadora do NAP, Rosiane Rocha, destaca que “Os alunos que tenham qualquer deficiência que demandem atenção especial podem contar com esses recursos. Ainda assim, a Coordenadora do NAP reconhece que a instituição percebe necessárias melhorias, mas dentro da nossa possibilidade atual. A gente tem vislumbrado esses recursos materiais e humanos como possibilidade de garantir a inclusão e dirimir as barreiras arquitetônicas”.