Roda de conversa realizada na Facape discute políticas de acolhimento a refugiados
O evento foi promovido pelo curso de Direito e contou com a presença de estudantes e representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB
Estudantes e representantes da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da OAB, seccional Petrolina, organizaram uma roda de conversa nesta quinta-feira (19), para discutir o papel do Brasil em acolher os refugiados diante da maior onda migratória e crise humanitária desde a 2ª Guerra Mundial. A roda de conversa aconteceu no auditório da biblioteca da Facape e foi promovida pela disciplina de Direitos Humanos, ministrada pela professora Chirley Cordeiro. O evento também contou com a participação dos alunos da disciplina de Teoria Geral do Estado e com os representes da OAB Arthur Faustino, Letícia Azevedo e Cleoneide Diniz.
O objetivo central do encontro foi incrementar as discussões e ajudar a desenvolver o dom do debate, a arte da contraposição das opiniões, além de colocar os alunos próximos de um das premissas do exercício do Direito, que é o papel social. Neste sentido a roda de debates caminhou por diferenciações jurídico-conceituais e marcos históricos, concentrando o âmago da discussão na necessidade de cobrança da efetivação das políticas públicas em prol dos refugiados.
Os discentes puderam trocar experiências com a Drª Leticia Azevedo, egressa da Facape, e ligada à comissão de Direitos Humanos. Ela trabalha sem nenhum interesse financeiro junto à sociedade para melhorar as condições das relações sociais. “A proteção de refugiados é uma questão fundamental de direitos humanos. Trata-se de oferecer a cada pessoa os direitos inerentes à dignidade da pessoa humana, com garantia de uma mínima qualidade de vida, quando seu país de origem não foi capaz de fazê-lo”, afirma Letícia.
Letícia Azevedo e Arthur Faustino, que também é egresso da Facape, identificam na Faculdade uma fonte de valiosas pretensões, buscas e projetos estudantis no sentido da construção de mudança em conjunturas de violações dos direitos essenciais. Para tanto, entendem que os momentos de diálogo e troca são essenciais para promover a convergência entre teoria e prática.